domingo, 5 de maio de 2013

Paul, rock and roll e não rolou!

Pois é, eu não fui.
Paul deve ter falado "uai", deve ter tocado seu Hoffner, suas guitarras e seu piano, cantado e feito um monte de gente suspirar e se emocionar.
E olha que meu amigo e companheiro de banda Gustavo Buchecha insistiu: "Você vai se arrepender!", profetizou ele na sexta a noite.
Como eu já tinha comentado aqui no meu texto dos cambistas, não consegui comprar nas insanas corridas da internet e não tive coragem de pagar trezentinho no mínimo no mercado branco.
O que falar então do senhor Paul McCartney e do show que eu perdi?
Bom, o cara é simplesmente a história do rock and roll em si. Fez parte do grupo que revolucionou o modo de se ouvir, tocar e gravar a música conhecida como rock. Junto com John Lennon formou uma das parcerias mais reverenciadas e respeitadas até hoje. É um dos mais bem sucedidos artistas em todo mundo e mantém um pique invejável no auge de seus 70 anos. Sir Paul McCartney.

Foto: tumblr

Ao ler hoje sobre o set list apresentado no Mineirão ontem confesso que bateu aquela invejinha de quem esteve lá. Paul e banda tocaram simplesmente 36 músicas, entre elas "Eight days a week" (que ele não tocava ao vivo desde 1965 com os Beatles), "Let me roll it", "Paperback Writer", "Eleanor Rigby", "Band on the Run" para apenas citar algumas.
Deve ter feito muita gente chorar com "Let it Be", "Something" e "Yesterday". Eu, quando vou em show de artista ou banda que gosto, sou um dos que chora mesmo...sem dó! "The Long and Winding Road" seria a minha deixa para as lágrimas, com certeza.
Deve ter feito muita gente ficar com aquele olhar parado e emocionado ao mandar e explodir o palco com "Live and let Die", "Back in the USSR" e "Golden Slumbers". E ainda mandou "Maybe I'm Amazed"... falar mais o que? (fonte set list: whiplash.net).


Foto : redutodorock.com.br

Deve ter sido simpático, competente, carismático. Gentleman.
Num patamar e status de carreira de tudo que Sir Paul McCartney já foi, ainda é e representa para a música moderna, como não se esperar o melhor da banda, produção, luzes, som e efeitos?
E tem uns que ainda dizem que o cara é um clone ou um sósia.
Com certeza os mais de cinquenta mil que estiveram ontem na Pampulha podem se sentir afortunados: viram o verdadeiro - o músico, o compositor, o entertainer e o front-man que marcou e ainda vai marcar por muito tempo a época de ouro do rock and roll.

Foto: site oficial


Um comentário:

  1. Fernando eu FUI, chorei e me emocionei muitoooooo, o Cara é Magnífico e rola pura emoção do início ao fim do espetáculo...Ricardo Hosken

    ResponderExcluir